09 agosto, 2010


"Mesmo eu lutando pra não pensar nele, eu não lutava pra esquecê-lo. Eu tive medo que - tarde da noite, quando a exautão pela falta de sono quebrasse minhas defesas - que eu acabasse me dando por vencida. Eu tive medo que minha mente fosse como uma peneira, e que algum dia eu não lembrasse mais a cor exata dos seus olhos, a sensação do toque da pele fria dele, ou a txtua da voz dele. Eu podia não pensar nisso, mais eu precisava me lembrar disso. Por que só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber se ele existia. Isso era tudo. Tuda mais podia ser suportado. Contanto que ele existisse." Lua Nova

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